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Junior Lima e Mônica Benini revelam diagnóstico da filha: Entenda a Síndrome Nefrótica

O cantor Junior Lima e sua esposa, a designer Mônica Benini, compartilharam recentemente uma notícia delicada e importante com seus seguidores: a filha do casal, a pequena Lara, de apenas três anos, foi diagnosticada com síndrome nefrótica. Em um vídeo emocionante, eles abriram o coração sobre os desafios e a tensão do tratamento, trazendo luz a uma condição que afeta os rins e exige atenção.

“O tratamento é muito intenso, com remédio bem forte. (…) Graças a Deus, a Lara respondeu bem ao tratamento. Ela está super bem, está se recuperando, está em remissão”, desabafou Junior, aliviado, em seu perfil no Instagram.

Mas afinal, o que é essa síndrome e como ela afeta as crianças? Preparamos um guia completo para você entender os principais pontos sobre o diagnóstico que a filha de Junior Lima recebeu.

O que é a Síndrome Nefrótica?

A síndrome nefrótica não é uma doença única, mas sim um conjunto de sinais e sintomas que surgem quando os rins não estão funcionando corretamente. A principal característica é uma lesão nos glomérulos, as pequenas estruturas responsáveis por filtrar o sangue. Com essa falha, o corpo perde uma quantidade excessiva de proteína pela urina, o que desencadeia uma série de consequências.

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, essa perda de proteína leva ao acúmulo de líquidos no corpo, causando os inchaços (edemas) tão característicos da condição.

Sintomas Principais: A que os Pais Devem Ficar Atentos?

Identificar os sinais precocemente é fundamental para um tratamento eficaz. Os sintomas mais comuns da síndrome nefrótica infantil incluem:

  • Inchaço (edema): Geralmente começa no rosto, ao redor dos olhos, e depois se espalha para pernas, tornozelos e outras partes do corpo.
  • Urina com espuma: É um sinal claro da perda excessiva de proteína.
  • Ganho de peso rápido: Causado pela retenção de líquidos.
  • Fadiga e mal-estar geral: A criança pode parecer mais cansada e indisposta que o normal.
  • Perda de apetite e dor abdominal.

Diagnóstico e Tratamento: Uma Jornada de Paciência

A síndrome nefrótica é mais comum em crianças de 2 a 6 anos. Felizmente, como explicou o nefrologista Américo Cuvello Neto, a evolução no público infantil costuma ser benigna. O tratamento, no entanto, é um processo que exige paciência e acompanhamento médico rigoroso.

Geralmente, o tratamento envolve o uso de medicamentos corticoides por, no mínimo, oito semanas. O objetivo é reduzir a inflamação nos rins e controlar a perda de proteínas. “Funciona como uma escadinha”, explica o nefrologista Fábio Auriemma, indicando que o tratamento é ajustado conforme a resposta da criança.

Um dos efeitos colaterais dos corticoides é a diminuição da imunidade, motivo pelo qual Junior Lima explicou que Lara será vista usando máscara em locais públicos para se proteger de infecções.

A Criança Pode Levar uma Vida Normal?

Sim! Com o tratamento adequado e o acompanhamento médico, a criança com síndrome nefrótica pode e deve levar uma vida normal. As exceções ocorrem durante as recaídas da doença, quando pode ser necessário um repouso temporário. Para muitos pacientes, a condição se torna crônica, com períodos de remissão e eventuais recidivas.

A história da filha de Junior Lima reforça a importância de estar atento aos sinais que nossos filhos apresentam e da busca por diagnóstico e tratamento médico qualificado. Desejamos uma recuperação plena e contínua para a pequena Lara!

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