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Ataque Hacker Milionário Atinge Fintech FictorPay: O Alerta Urgente da Cibersegurança

Ataque Hacker Milionário Atinge Fintech FictorPay: O Alerta Urgente da Cibersegurança

temp_image_1761051216.549781 Ataque Hacker Milionário Atinge Fintech FictorPay: O Alerta Urgente da Cibersegurança

Ataque Hacker Milionário Atinge Fintech FictorPay: O Alerta Urgente da Cibersegurança

No cenário acelerado das finanças digitais, um novo incidente de ataque hacker acendeu um alerta para todo o ecossistema. A FictorPay, uma fintech em ascensão que oferece serviços financeiros cruciais para empresas, confirmou ter sido alvo de uma invasão cibernética massiva neste último domingo. O desvio de recursos, que pode chegar a R$ 26 milhões, joga luz sobre a fragilidade e a constante ameaça que pairam sobre a segurança cibernética no setor financeiro.

Este incidente, que rapidamente se tornou notícia, revela a sofisticação crescente das ameaças digitais e a necessidade imperativa de proteção de dados e sistemas.

O Ciberataque à FictorPay: Detalhes do Incidente

A FictorPay, conhecida por suas soluções de contas, empréstimos, antecipação de recursos e ferramentas de pagamentos para o segmento corporativo, viu suas operações serem abaladas por um esquema de fraude financeira. Segundo informações apuradas e inicialmente veiculadas pelo site Platô Br, e posteriormente confirmadas, o valor desviado é substancial.

O Banco Central (BC), com sua vigilância contínua sobre as movimentações financeiras, foi quem primeiro detectou as atividades atípicas ligadas à FictorPay. Rapidamente, o alerta foi emitido para a Celcoin, empresa à qual a FictorPay está associada, desencadeando as investigações. É importante ressaltar que, embora a Celcoin tenha ligação com o sistema PIX, a FictorPay não opera diretamente com ele, e o incidente não afetou os sistemas do BC.

Uma Invasão Direta e Sofisticada

Fontes próximas ao caso classificam este como um “ataque direto” à FictorPay, diferenciando-o de outros incidentes de cibersegurança registrados no ano. Em ataques anteriores, a vulnerabilidade frequentemente residia nos Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI), que funcionam como elos entre as instituições financeiras e os sistemas do BC. Desta vez, a invasão parece ter mirado a própria infraestrutura ou um de seus parceiros diretos, evidenciando uma estratégia mais focada e potencialmente mais complexa por parte dos cibercriminosos.

A boa notícia é que, conforme as mesmas fontes, nenhum sistema administrado diretamente pelo Banco Central foi comprometido, reforçando a robustez dos mecanismos de proteção da autoridade monetária.

As Respostas das Empresas Envolvidas

Em comunicado oficial, a FictorPay informou que foi alertada sobre uma “atividade irregular em ambiente tecnológico de um prestador de serviços que atende diversas companhias”. A fintech destacou que a apuração está sendo conduzida pelo próprio prestador, com o auxílio de especialistas em segurança da informação, e que até o momento, seus sistemas próprios não foram impactados diretamente. Medidas corretivas e colaboração com as autoridades estão em curso.

A Celcoin, por sua vez, reforçou em nota que sua infraestrutura tecnológica e ambiente transacional não sofreram qualquer tipo de invasão ou comprometimento. A empresa detectou uma movimentação atípica na conta de um de seus clientes e prontamente bloqueou as operações, alertando o cliente. A Celcoin indicou que a origem do incidente parece estar em uma provedora de soluções de aplicativo white label, utilizada por esse cliente e por outros players do mercado, afetando “diversos players de BaaS e Core Banking”, sem relação direta com a sua própria infraestrutura.

Implicações para o Setor Fintech e a Cibersegurança

Este incidente de segurança serve como um doloroso lembrete da responsabilidade contínua de todas as empresas do setor financeiro, especialmente as fintechs, em investir pesado em proteção de dados e sistemas. A interconexão entre diferentes provedores e soluções de tecnologia, como os aplicativos white label, cria uma complexa teia de dependências onde uma vulnerabilidade em um ponto pode se propagar.

A necessidade de auditorias constantes, sistemas de monitoramento avançados e uma cultura de cibersegurança robusta é mais premente do que nunca. É um desafio que exige não apenas tecnologia de ponta, mas também a cooperação entre empresas e reguladores para mitigar riscos de vazamento de dados e fraudes online.

O Futuro da Proteção Digital

Enquanto as investigações prosseguem e as empresas buscam reaver os valores desviados e reforçar suas defesas, o caso da FictorPay sublinha a importância de uma vigilância incessante. Em um mundo cada vez mais digitalizado, onde transações financeiras ocorrem em milissegundos, a luta contra ataques hackers é uma batalha contínua que exige inovação, proatividade e resiliência.

O Banco Central não se manifestou publicamente sobre o andamento das investigações, mas acompanha de perto os desdobramentos, como é de praxe em casos que envolvem a segurança do sistema financeiro nacional. A recuperação da confiança e a garantia da integridade dos dados são prioridades absolutas para o futuro das finanças digitais no Brasil.

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