Calendário Bolsa Família RN: Queda de Benefícios e Aumento no Emprego Formal

Calendário Bolsa Família RN: Uma Reviravolta Socioeconômica
Nos últimos dois anos, o Rio Grande do Norte tem testemunhado uma mudança significativa em seu cenário socioeconômico. Uma análise detalhada dos dados revela uma queda notável no número de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família, acompanhada por um aumento expressivo no número de trabalhadores com carteira assinada.
A Diminuição no Número de Beneficiários
De acordo com dados da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, o número de famílias potiguares amparadas pelo Bolsa Família diminuiu cerca de 2,6% em dois anos. Em março de 2023, o programa alcançava 511.164 famílias, com um benefício médio de R$ 660,28. Já em março de 2025, esse número caiu para 497.791 famílias, com um valor médio de R$ 659,18.
- Março 2023: 511.164 famílias (R$ 660,28)
- Setembro 2023 (Pico): 515.115 famílias
- Janeiro 2025 (Mínimo): 495.077 famílias
- Março 2025: 497.791 famílias (R$ 659,18)
O Crescimento do Emprego Formal
Enquanto o número de beneficiários do Bolsa Família diminuía, o mercado de trabalho formal no estado mostrava sinais de vitalidade. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta um aumento de 11,6% no número de pessoas empregadas com carteira assinada no Rio Grande do Norte.
Em março de 2023, o estado registrava 479.474 empregos formais. Em janeiro de 2025, esse número saltou para 535.417. Essa crescente formalização do mercado de trabalho pode estar contribuindo para a redução da dependência do programa social.
Fatores Contribuintes
Além do aumento do emprego formal, outros fatores podem estar influenciando a diminuição no número de beneficiários do Bolsa Família, como a fiscalização mais rigorosa e o cancelamento de benefícios irregulares. O governo federal anunciou o cancelamento de milhões de benefícios em todo o país devido a fraudes e inconsistências no CadÚnico.
Um Cenário em Transformação
O Rio Grande do Norte parece estar trilhando um caminho de transformação socioeconômica, com a redução da dependência de programas sociais e o fortalecimento do mercado de trabalho formal. No entanto, é importante ressaltar que os números do emprego formal não englobam todos os trabalhadores, como servidores públicos, empresários e autônomos. O acompanhamento contínuo desses indicadores é fundamental para entender as nuances dessa transição e garantir que o desenvolvimento econômico beneficie a todos.
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